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Uma história de Bert Hellinger sobre a liberdade.

Um discíoulo perguntou a um mestre: "Diga-me, o que é a liberdade?"

 

"Que liberdade?", perguntou-lhe o mestre. "A primeira liberdade é a estupidez. Lembra o cavalo que relinchando derruba o cavaleiro, só para sentir depois o seu pulso ainda mais firme.

 

A segunda liberdade é o remorso. Lembra o timoneiro que, após o naufrágio, permanece nos destroços em vez de subir no barco salva-vidas.

 

A terceira liberdade é a compreensão. Ela sucede à estupidez e ao remorso. Assemelha-se ao caule que se balança com o vento e, por ceder onde é fraco, permanece em pé."

 

"Isso é tudo?" perguntou o discípulo.

 

O mestre retrucou: "Algumas pessoas acham que são elas que buscam a verdade de suas almas. Contuto, é a grande Alma que pensa e procura através delas. Como a natureza, ela pode permitir-se muitos erros porque está sempre e sem esforço substituindo os maus jogadores. Mas àquele que a deixa pensar ela concede, às vezes, certa liberdade de movimento. E, como um rio que carrega um nadador que se deixa levar, ela o leva até a margem, unindo sua força à dele."

 

Esta e outras histórias você encontra no livro No centro sentimos leveza, de Bert Hellinger, Editora Cultrix.

A resposta

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